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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


A CERCA

 
 
 
 
 
 
 
NADA É POR ACASO...QUANDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS,TUDO SE ENCAIXA AQUI NA TERRA...O AMANHÃ REALMENTE PERTENCE A DEUS.
 

AGOSTO DE 1942 NA POLONIA.
 
Naquela manhã o céu estava sombrio, enquanto esperávamos ansiosamente. Todos os homens, mulheres e crianças do gueto judeu de Piotrkow foram arrebanhados em uma praça
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Espalhou-se a notícia de que estávamos sendO
removidos. Meu pai havia falecido recentemente de tifo, que se alastrara através do gueto abarrotado. Meu maior medo era de que nossa família fosse separada.
'O que quer que aconteça,' Isidore, meu irmão mais velho, murmurou para mim, 'não lhes diga a sua idade.Diga que tem dezesseis anos'.
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Eu era bem alto, para um menino de 11 anos, e assim poderia ser confundido. Desse jeito eu poderia ser considerado valioso como um trabalhador.
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Um homem da SS aproximou-se, botas estalando nas pedras grosseiras do piso. Olhou-me de cima a baixo e perguntou minha idade.
'Dezesseis', eu disse. Ele mandou-me ir à esquerda, onde já estavam meus três irmãos e outros jovens saudáveis.
Minha mãe foi movida para a direita com outras mulheres, crianças, doentes e velhos.'
Murmurei para Isidore, 'Porque?'.
Ele não respondeu..
Corri para o lado da mãe e disse que queria ficar com ela..
'Não,'  disse ela com firmeza..'
'Vá embora. Não aborreça. Vá com seus irmãos'.
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Ela nunca havia falado tão asperamente antes. Mas eu entendi: ela estava me protegendo. Ela me amava tanto que, apenas esta única vez, ela fingiu não fazê-lo. Foi a última vez que a vi.
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Meus irmãos e eu fomos transportados em um vagão de gado até a Alemanha.
 
Chegamos ao campo de concentração de Buchenwald em uma noite, semanas após e fomos conduzidos a uma barraca lotada. No dia seguinte recebemos uniformes e números de identificação. 
.'
'Não me chamem mais de Herman', eu disse aos meus irmãos. 'Chamem-me 94938'.
 
Colocaram-me para trabalhar no crematório do campo, carregando os mortos em um elevador manual.
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Eu, também, me sentia como morto. Insensibilizado, eu me tornara um número.
Logo, meus irmãos e eu fomos mandados para Schlieben, um dos sub-campos de Buchenwald, perto de Berlim.
Em uma manhã eu pensei que ouvi a voz de minha mãe.
'Filho' ela disse suave mas claramente, 'Vou mandar-lhe um anjo'.
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Então eu acordei. Apenas um sonho. Um lindo sonho.
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Mas nesse lugar não poderia haver anjos. Havia apenas trabalho. E fome. E medo.
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Poucos dias depois, estava caminhando pelo campo, pelas barracas, perto da cerca de arame farpado, onde os guardas não podiam enxergar facilmente. Estava sozinho.

Do outro lado da cerca, eu observei alguém: uma pequena menina com suaves, quase luminosos cachinhos. Ela estava meio escondida atrás de uma bétula.
Dei uma olhada em volta, para certificar-me de que ninguém me viu. Chamei-a suavemente em Alemão. 'Você tem algo para comer?'
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Ela não entendeu.
Aproximei-me mais da cerca e repeti a pergunta em Polonês.  Ela se aproximou. Eu estava magro e raquítico, com farrapos envolvendo meus pés, mas a menina parecia não ter medo. Em seus olhos eu vi vida.
Ela sacou uma maçã do seu casaco de lã e a jogou sobre a cerca.
Agarrei a fruta e, assim que comecei a fugir, ouvi-a dizer debilmente, ''Virei vê-lo amanhã'.
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Voltei para o mesmo local, na cerca, na mesma hora, todos os dias. Ela estava sempre lá, com algo para eu comer - um naco de pão ou, melhor ainda, uma maçã.
Nós não ousávamos falar ou demorarmos. Sermos pegos significaria morte para nós dois.
Não sabia nada sobre ela, apenas um tipo de menina de fazenda, exceto que ela entendia Polonês. Qual era o seu nome? Porque ela estava arriscando sua vida por mim?'
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A esperança estava naquele pequeno suprimento, e essa menina do outro lado da cerca trouxe-me um pouco, como que nutrindo dessa forma, tal como o pão e as maçãs.
 
Cerca de sete meses após, meus irmãos e eu fomos abarrotados em um vagão de carvão e enviados para o campo de Theresiensatdt, na Tchecoeslováquia.
'
'Não volte', eu disse para a menina naquele dia. 'Estamos partindo'.
Voltei-me em direção às barracas e não olhei para trás, nem mesmo disse adeus para a pequena menina, cujo nome eu nunca aprendi, a menina das maçãs.
 
Permanecemos em Theresienstadt por três meses. A guerra estava diminuindo e as forças aliadas se aproximando, muito embora meu destino pareceu estar selado.
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No dia 10 de maio de 1945 eu estava destinado a morrer na câmara de gás, às 10:00 horas.
No silencioso crepúsculo, tentei me preparar. Tantas vezes a morte pareceu pronta para me reclamar, mas de alguma forma eu havia sobrevivido. Agora, tudo estava acabado.
Pensei nos meus pais. Ao menos, pensei, nós estaremos nos reunindo.
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Mas, às 08:00 horas ocorreu uma comoção. Ouvi gritos, e vi pessoas correndo em todas as direções através do campo. Juntei-me aos meus irmãos.
Tropas russas haviam liberado o campo! Os portões foram abertos. Todos estavam correndo, então eu corri também. Surpreendentemente, todos os meus irmãos haviam sobrevivido.
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Não tenho certeza como, mas sabia que aquela menina com as maçãs tinha sido a chave da minha sobrevivência. 
No local onde o mal parecia triunfante, a bondade de uma pessoa salvara a minha vida, me dera esperança em um lugar onde ela não existia.
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Minha mãe havia prometido enviar-me um anjo, e o anjo apareceu.
Eventualmente, encaminhei-me à Inglaterra, onde fui assistido pela Caridade Judaica, fui colocado em uma hospedaria com outros meninos que sobreviveram ao Holocausto e treinado em Eletrônica. Depois fui para os Estados Unidos, para onde meu irmão Sam já havia se mudado. Servi no Exército durante a Guerra da Coréia, e retornei a Nova Iorque, após dois anos.
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Por volta de agosto de 1957 abri minha própria loja de consertos eletrônicos. Estava começando a estabelecer-me.
Um dia, meu amigo Sid, a quem eu conhecia da Inglaterra, me telefonou.
'Tenho um encontro. Ela tem uma amiga polonesa. Vamos sair juntos'.
Um encontro às cegas? Não, isso não era para mim.
Mas Sid continuou insistindo e, poucos dias após, nos dirigimos ao Bronx para buscar a pessoa do seu encontro e a sua amiga Roma.
Tenho que admitir, para um encontro às cegas, não foi tão ruim. Roma era enfermeira em um hospital do Bronx. Ela era gentil e esperta. Bonita, também, com cabelos castanhos cacheados e olhos verdes amendoados que faiscavam com vida.
 
Nós quatro nos dirigimos até Coney Island. Roma era uma pessoa com quem era fácil falar e fácil de se estar junto.
 
Descobri que ela era igualmente cautelosa com encontros às cegas.
 
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Nós dois estávamos apenas fazendo um favor aos nossos amigos. Demos um passeio na beira da praia, gozando a brisa salgada do Atlântico e depois jantamos perto da margem. Não poderia me lembrar de ter tido momentos melhores.
 
 
Voltamos ao carro do Sid, Roma e eu dividimos o assento trazeiro.
 
 
Como judeus europeus que haviam sobrevivido à guerra, sabíamos que muita coisa foi deixada sem ser dita entre nós. Ela puxou o assunto, 'Onde você estava', perguntou delicadamente, 'durante a guerra?'
 
 
'Nos campos de concentração', eu disse. As terríveis memórias ainda vívidas, a irreparável perda. Tentei esquecer. Mas jamais se pode esquecer.
 
 
Ela concordou. 'Minha família se escondeu em uma fazenda na Alemanha, não longe de Berlim', ela me disse. 'Meu pai conhecia um padre, e ele nos deu papéis arianos.'
 
Imaginei como ela deve ter sofrido também, medo, uma constante companhia. Mesmo assim, aqui estávamos, ambos sobreviventes, em um mundo novo.
 
 
'Havia um campo perto da fazenda', Roma continuou. 'Eu via um menino lá e lhe jogava maçãs todos os dias.'
 
 
Que extraordinária coincidência, que ela tivesse ajudado algum outro menino. 'Como ele era?', perguntei.
 
 
'Ele era alto, magro e faminto. Devo tê-lo visto a cada dia, durante seis meses.'
 
 
Meu coração estava aos pulos. Não podia acreditar.
 
 
Isso não podia ser.
 
 
'Ele lhe disse, um dia, para você não voltar porque ele estava saindo de Schlieben?'.
 
 
Roma me olhou estupefata. 'Sim!'.
 
 
'Era eu!'.
 
 
Eu estava para explodir de alegria e susto, inundado com emoções. Não podia acreditar! Meu anjo.
 
 
'Não vou deixar você partir', disse a Roma. E, na trazeira do carro, nesse encontro às cegas, pedi-a em casamento. Não queria esperar.
 
  
'Você está louco!', ela disse. Mas convidou-me para conhecer seus pais no jantar do Shabbat da semana seguinte.
 
 
Havia tanto que eu ansiava descobrir sobre Roma, mas as coisas mais importantes eu sempre soube: sua firmeza, sua bondade. Por muitos meses, nas piores circunstâncias, ela veio até a cerca e me trouxe esperança. Não que eu a tivesse encontrado de novo, eu jamais a havia deixado partir.
 
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Naquele dia  ela disse sim. E eu mantive a minha palavra. Após quase 50 anos de casamento, dois filhos e três netos, eu jamais a deixara partir.
 
Herman Rosenblat of Miami Beach, Florida 

   
Esta é uma história verdadeira e você pode descobrir mais sobre ele no Google. Ele fez Bar-Mitzvah com a idade de 75 anos.
 
 
Esta história está sendo transformada em filme,
chamado 'A cerca'.
 

AS DUAS TESTEMUNHAS



AS  DUAS TESTEMUNHAS


   O texto de  Apocalipse capitulo 11 fala a respeito das duas testemunhas que entrarão no cenário Bíblico somente na Grande Tribulação porém quero fazer uma abordagem a respeito  destas duas personagens e extrair algumas lições para minha e sua vida


  1-São a minoria .v3
Deus pode ter poucas testemunhas(apenas duas aqui neste texto) mas sempre terá suas testemunhas ,no tempo de Elias toda nação estava desviada porém  Deus tinha sete mil naquele lugar.

2-Vem vestidas a rigor.v3
Vestidas de saco ,elas vestem se assim pois estão convidando o povo ao arrependimento,toda vez que os Israelitas se vestiam de saco era um sinal visível de humilhação . 2 Sm 31.1,1 RS 20.31,IS 15.3 E ETC..

3-São comparadas a oliveira e castiçal.v4b
Isto significa que elas são cheias do Espírito Santo ,pois são dois símbolos do Espírito Santo e deve todo pregador ter esta graça em sua vida .


4-Elas vem do céu e não da terra .v4b


5-São levantadas em tempo certo.
o melhor tempo para se levantar profetas era e ainda continua sendo os piores dias ,o tempo  de trevas ..


6-São corajosas e destemidas.
 Esta é uma das grandes características das testemunhas e dos profetas de Deus.


7-Elas tem poder ,mas não são imortais.v7
Em um  certo tempo de seus ministérios elas serão mortas pela Besta,isto mostra que os servos de Deus não são super heróis ,tambem sofrem e tembem amargam com dores perdas e até a morte..


8-cumprem o ministério que lhas foi confiado.v7
 Estas testemunhas só morrem depois de cumprir a missão que foi confiado a elas.


9-Possuem uma mensagem penetrante.v10
 A mesagem das duas testemunhas era tão impactante que ao morrerem toda terra se alegra pois não terão mais quem lhes importunarem por seus pecados.


10-São sempre reeguidas por Deus.v11,12
Quando todos pensavam que era o fim delas uma grande voz se faz ouvir do céu,era Daquele que as havia comissionado para aquela missão,chamando as a subir para o céu,isto é real na vida de todo saervo de Deus,todas vezes que sentires caido e ferido o Senhor te levantará do chão,ainda diz o texto que um grande terremoto se fez sentir naquele lugar ,era Deus mostrando aos homens que Ele era na vida de seus mensageiros...

OS SETE MERGULHOS DE NAAMÔ

 
2 REIS 5

No texto  mencionado acima temos a belíssima passagem da cura de Naamã  ,general do exército da  Assíria que estava leproso e ao saber atravéz de uma menina judia escrava de sua esposa lhe que falou do Deus de Israel e foi até lá para ser curado ,então é direcionado pelo rei  a casa de Eliseu que o manda dar sete mergulhos no rio Jordão..

Abaixo quero dar nome para cada  um dos mergulhos de Naamã:

1-Mergulho da humildade:
Era um grande General e chegou com sua comitiva na porta da casa do profeta que nem mesmo saiu para fora para recebe lo e sim mandou-o se banhar no rio, ele ficou indignado com esta palavra e cheio de orgulho ,orgulho de seus rios ,na verdade Naamã deveria ser lavado de sua soberba .

2-Mergulho da  obediencia :
Deveria aceitar os modos de Deus trabalhar ,deus tem seus próprios métodos e sua p´rpria rota para benção,deveria ser no rio Jordão e não nos rios da Assíria ..

3-Mergulho da contribuição:
Na verdade ele não queria fazer esforço nenhum para receber a benção”pensei que o profeta  viria aqui e imporia a mão sobre mim e me curaria” dizia ele.

4-Mergulho da fé:
Agora seria o quarto e nada ainda havia acontecido por isto era preciso manter a fé ...

5-Mergulho da perseverança:
Era preciso continuar ,muitos de nós quando estamos perto da benção desistimos e abandonamos o propósito de Deus para nossa vida.

6-Mergulho do entusiasmo:
entusiasmo vence o cansaço ,é uma alegria e uma expectação de algo que breve virá ,quem não tem entusiasmo olha para um pouco
 de água e diz “está quase vazio” o entusiasta olha para o mesmo copo e diz está quase cheio”...

7-Mergulho da vitória:
Este foi decisivo para sua cura,é o tempo de Deus representado pelo número sete ,e então sua pele fica como de uma criançae recebe a benção de Deus...

“RESTAURANDO AS PORTAS DA CIDADE”

                 “

  Depois do período do cativeiro Babilônico  o povo de Israel foi autorizado a voltar para sua terra ,porém tudo estava destruído e abandonado pois mais de sete décadas já se haviam passado .

  Neste período da história da nação  Deus levantou três homens com a capacidade de restaurar:
Zorobabel  restaurador da casa de Deus ,Esdras restaurador do culto e Neemias restaurador da cidade,que estava com suas portas derrubadas.

No capítulo três de seu livro  lemos que ele restaurou as portas ,temos menção de algumas   portas que foram restauradas ,e estas portas com seus nomes tem um significado espiritual para a igreja nos dias de hoje ,são elas :

1-Porta do gado :v 1
Ou também porta das ovelhas (JO 5.2),esta era a porta da entrada dos animais  que eram imolados no templo ,podemos chamá la também de porta do sacrifício,isto tem a ver com adoração sacrificial daqueles que se doam em servir a Deus ,que não se conformam com o nominalismo e superficialidade em amar ao Senhor,se na igreja esta porta  se fecha ,fecha se também  o céu e nosso culto torna sem vida e tomado por pura religião.

2-Porta do peixe :v 3
Pelo que se entende ,por aqui passava o produto da pesca a fim de abastecer o mercado da cidade ,para nós  como  igreja representa o evangelismo pois o próprio Jesus chamou homens para serem pescadores de almas, estas portas não podem se fecharem de maneira alguma pois a igreja não existe apenas para acomodar os salvos e sim para  salvar os perdidos,esta porta tem se fechado muitas vezes não pelo nossso inimigo e sim pelo mal comportamento de que está na porta ,Jesus disse que os doutores da Lei  não entravam e nem deixavam os outros entrarem também(LC 11.52)

3-Porta velha :v 6
Parece que esta era a mais antiga de todas portas e nem, por isto deixou de ser reedificada,esta sem dúvida representa a palavra de Deus visto que é muito antiga (IS 25.1),porem atualíssima,a igreja também corre o risco de  deixá la  enferrujada e emperrada ,ao afastar se da sã doutrina dando lugar a heresias esta porta é fechada e Deus já não fala com seu povoe o engano tem acesso livre ao meio do povo.

4-Porta do vale e do monturo:v 13,14
Por estas portas saiam o lixo e a sujeira que era removida cidade,se estas portas estavam emperradas como é que a limpeza seria feita? Trazendo para o lado espiritual  entendemos que a igreja não pode deixar  esta porta se fechar ,ou seja precisa se santificar e não abrigar em seu seio o pecado que é qual o lixo infectante acumulado ..

5-Porta da  Fonte :v 15
Esta porta dava acesso a  fonte de águas potável  para uso doméstico,precisamos sempre que estas portas estejam abertas afim de bebermos sempre desta água cristalina e fresca  que desce do trono de Deus,doutra forma só teremos água suja e morna como a cidade de Laodicéia.


6-Porta dos cavalos :v 28
Por aqui passava os animais de guerra ,o cavalo representa a força e isto fala nos da disposição de servir ao Senhor ,de sair para as batalhas sem esmurecer ,levantemos esta  porta e enchamo nos do poder do Espírito Santo para fazermos a obra,não nos desfaleçamos pois o Reino dos Céus eé tomado a força(lc 16.16)

7-Porta oriental :
Esta porta situava se de frente para o templo , é citada por Ezequiel que afirma que o próprio Deus passou por ela e por isto é considerada a mais importante e podemos chamá la de “porta da Glória de Deus ,esta porta representa comunhão com a intimidade de Deus ,onde esta porta se fecha vai se a Glória ,vai se o Espírito ,ter esta  porta fechada significa estar fora do arrebatamento ...